Realizou-se nos dias 27,28 e 29 de Maio de 2009 na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, o III Congresso Internacional da África Lusófona subordinado ao tema “Paradigma Global: Contributos Africanos”, promovido pela Linha de Investigação em Africanologia e Lusofonia/UEICTS.
Este evento contou com a seguinte Comissão de Honra: Presidente da República Portuguesa, Prof Doutor Aníbal Cavaco Silva, Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Dr. Luís Amado
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Prof Doutor Mariano Gago
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Prof Doutor João Gomes Cravinho, Secretário Executivo da CPLP, Engº Domingos Simões Pereira
Embaixador da República de Cabo-Verde, Dr. Arnaldo Andrade, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. António Costa Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Dr. Emílio Rui Vilar.
O evento contou com a presença de inúmeros especialistas de diferentes áreas que durante três dias procuraram discutir nos diferentes painéis propostos a temática geral, entre os quais, para além de investigadores da Linha de Investigação em Africanologia e Lusofonia e docentes da ULHT, participaram ainda Armando Marques Guedes, Abel Cabral Couto, Mónica Ferro, Isabel Ferreira Martins, Fernando Jorge Cardoso, José Carlos Venâncio, Feliciano Barreiras Duarte, Lívio de Morais, Luís Amorim, Henrique Botequilha, Daniel Santos, Carlos Sangreman, António Vaz Pinto, David Munir, Timóteo Cavaco.
Este patente durante o Congresso uma exposição com obras do Pintor Lívio de Morais e do Escultor António Magina.
O Núcleo de Estudantes Africanos da ULHT, associou-se a esta iniciativa promovendo uma mostra de gastronomia africana.
De realçar a Conferência Inaugural intitulada “Os contributos africanos para a construção de um paradigma global”, proferida pelo Secretário Executivo da CPLP, Eng. Domingos Simões Pereira.
Foram momentos de reflexão muito interessantes e o facto de se terem abordado áreas como geoestratégica, economia, cultura, comunicação social, ensino, espaços urbanos, religião e outras, fizeram com que este Congresso tivesse uma maior abrangência.
Reflectir sobre os contributos africanos para o paradigma global pode parecer ousado, mas é urgente.
O Congresso não foi o ponto de chegada, mas sim o ponto de partida para o qual se prevê continuidade.
Como referi em tempos, é necessário repensar África e se a comunidade académica tem um papel importante nessa reflexão, não é menos verdade que essa reflexão tem de ser um esforço de todos. Só em conjunto se poderá dar um contributo para África, para os africanos no intuito de compreender o paradigma global.
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